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terça-feira, 29 de março de 2016

E VAI FALTAR É CADEIA/ PRA BOTAR TANTO LADRÃO

Bastinha Job e Dalinha Catunda
E VAI FALTAR É CADEIA
PRA BOTAR TANTO LADRÃO
*
DALINHA CATUNDA
 Desde os tempos de Cabral
Já se rouba no Brasil
Larapio tem mais de mil
É um acharque total
Eu nunca vi coisa igual
Contaminando a nação
Reage a população
Que por justiça anseia
E VAI FALTAR É CADEIA
PRA BOTAR TANTO LADRÃO
*
BASTINHA JOB
Vão prender é o honesto
Porque o número é menor
Isso sabemos de cor
Topamos com o desonesto
Vão fazer um manifesto
Que dá uma sugestão
Planalto vira prisão
Político entra na peia
E VAI FALTAR É CADEIA
PRA BOTAR TANTO LADRÃO
*

Mote Dalinha Catunda

segunda-feira, 28 de março de 2016

Uma poeta a serviço da cultura nordestina

Lindicássia Nascimento, uma poeta a serviço de nossa cultura
Lindicássia Nascimento, poeta cordelista, membro da Sociedade dos poetas de Barbalha, tem dado sua contribuição para a propagação da Literatura de Cordel. Nas oficinas de cordel, além do passo a passo de como se faz um cordel, aproveita para repassar as nossas tradições nordestinas nestas aulas.
Palavras de Lindicássia:
“Fazer o que gosta, não tem preço. De ontem, oficina de cordel que resultou no cordel que terá culminância hoje 27, logo mais as 16 horas na festa de malhação do Judas no Distrito do Caldas. Dentro do projeto, "BARBALHA DE PENITENTES E OUTRAS CULTURAS" Agradeço a coordenação do projeto pela confiança em mim depositada, para colaborar com o projeto na modalidade cordel. Aos alunos, digo: "Turma boa demais da conta sô"!

Nota de Dalinha Catunda
Foto de Lindicássia Nascimento

quinta-feira, 24 de março de 2016

ESSE É NOSSO BRASIL!


ESSE É NOSSO BRASIL!

*
Enquanto os “podres poderes”
Estão se digladiando
O Brasil fica à deriva
Totalmente sem comando
As facções nas refregas
E o povo toma nas pregas
No caos que vai se instalando.
*
Respeito pedem políticos
E direito de resposta
Porém quanto mais procuro
Só vejo um monte de bosta
O povo prejudicado
E o “supremo acovardado”
Nessa corja ainda aposta.

*
Charge: Genildo
Versos: Dalinha

quarta-feira, 23 de março de 2016

FEIRA DO CORDEL BRASILEIRO

Confiram a Programação IMPERDÍVEL da Feira do Cordel Brasileiro - Com atrações como oficinas de Cordel e Xilogravura, exposição de cordéis e livros, recital e shows musicais e, o melhor, envolvendo artistas de vários estados: Ceará, Piauí, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Minas Gerais e São Paulo.
Um encontro do que há de melhor no UNIVERSO do CORDEL e do REPENTE!

Recital e Feira de Folhetos Femininos

Eis que chega nossa 6a. Edição do Recital e Feira de Folhetos Femininos da Rede Mnemosine de Mulheres Cordelistas, Cantadoras e Repentistas em parceria com o Theatro José de Alencar! Hoje, dia 23/03, de 17h as 19h, nas escadarias do TJA.
Convidamos as mulheres cordelistas, cantadoras e admiradores a estarem conosco partilhando rima, métrica e poesia! Além da participação assídua das poetizas Julie OliveiraVânia FreitasIvonete Morais Cordelista e Luciana Costa, o palco está sempre aberto para receber vocês poetizas de Fortaleza e de todos os cantos do Brasil que estejam por aqui: se acheguem!
Nosso convidado especial desta edição é o contador de histórias mineiro Marcelino Xibil Ramos. Bom demais!
Até lá Emoticon wink
Desing: Tim Oliveira

Nota de Josy Maria

terça-feira, 8 de março de 2016

É NO BATENTE DA VIDA / QUE A MULHER DÁ SEU RECADO.

É NO BATENTE DA VIDA
QUE A MULHER DÁ SEU RECADO
*
Com certeza absoluta
A mulher tem vez e voz
Da situação atroz
Saiu para ir à luta
Hoje com nova conduta
Renega o patriarcado
Pra ela já tem mercado
De nada é proibida
É NO BATENTE DA VIDA
QUE A MULHER DÁ SEU RECADO.
Dalinha Catunda
*
Em qualquer situação
Mulher manda muito bem
Não tem mas, não tem porém
Que deixe na contramão
Sabe agir com emoção
Mas a razão é o teclado
Que dá o tom afinado
À melodia escolhida:
É NO BATENTE DA VIDA
QUE A MULHER DÁ SEU RECADO

Bastinha Job
*
A mulher é o meu norte,
É o meu diapasão,
É minha consolação
Quando sei que não sou forte.
Meu arrimo, meu suporte,
O meu porto sossegado,
Nela encontro o legado
De amor e de guarida,

É NO BATENTE DA VIDA
QUE A MULHER DÁ SEU RECADO.
Chico Joânio
*
A mulher já se deu conta 
do recado e competência, 
vem de berço essa excelência, 
portanto, já nasce pronta... 
A verdade nos aponta, 
como um fato destacado, 
mas, há tempo, ultrapassado 
e ela, disso, é convencida...
"É no batente da vida 
que a mulher dá seu recado."

David Ferreira
*
Houve um tempo bem distante, 
em que tudo era obscuro, 
sem presente e sem futuro
que, a mulher, irrelevante,
não ousava, triunfante, 
revelar algo inovado, 
pois, seu mundo mal fadado 
lhe julgava imerecida... 
"Foi no batente da vida 
que a mulher deu seu recado."

David Ferreira

 A mulher é poderosa
cheia de amor e carinho
comparada a uma rosa
uma flor que tem espinho
o homem que vive sozinho
se sente desnorteado
sempre quer ter ao seu lado 
uma mulher decidida
É no batente da vida
Que a mulher dá seu recado

Mana Cardoso.
*
 Elevando a consciência
Nas lutas do dia-a-dia
Conquista-se a garantia
Da sua sobrevivência
Tornando uma existência
Digna, deixando legado
Pelo caminho trilhado
Sendo por outras, seguida
É NO BATENTE DA VIDA
QUE A MULHER DÁ SEU RECADO

Creusa Meira
*
Tá havendo negligência
é triste a situação
vê-se na televisão
o crescer da violência.
Tá faltando sapiência
ao machismo descarado
que muito tem maltratado
a quem se deve guarida
É NO BATENTE DA VIDA 
QUE A MULHER DÁ SEU RECADO.

Francy Freire
*
A mulher deixa sua marca
Com tintas fortes no traço
Caminha sem embaraço
Não posa de matriarca
A vida, ela abarca.
A mulher com seu cuidado,
Deixa aos filhos o legado,
Dos embates desta lida.
É NO BATENTE DA VIDA
QUE A MULHER DÁ SEU RECADO

Rosário Pinto
*
 Este mote no cordel
Vai dar muito que falar
E a mulher não vai calar
Vai passar para o papel
Como todo menestrel
Que não fica acorrentado
No seu poema abusado
Ela se mostra atrevida
“É NO BATENTE DA VIDA
QUE A MULHER DÁ SEU RECADO.”
Vânia Freitas – Fev. 25/2016

*
Era uma vez um país
Que não perdeu a memória 
Construíram sua história
São mulheres brilhantes 
Com seus papéis relevantes
Deixam enfim o seu passado
Num momento apropriado
Todas elas tem guarida
É NO BATENTE DA VIDA 
QUE A MULHER DÁ SEU RECADO.

Ivonete Morais

Mote e foto de Dalinha Catunda.

terça-feira, 1 de março de 2016

A Peleja de Dalinha Catunda e José Walter

A MULHER E SUAS PREGAS
.
A mulher de hoje em dia
Parece uma assombração. 
Nos peitos põe silicone
Para ficar de peitão,
Com duas bolas bem duras
Faz a sua exibição.
*
A bunda já não balança
Quando ela vai caminhar,
Prótese de silicone
Nos quartos mandou botar,
Se sentar num alfinete
A bunda vai detonar.
*
A boca fica bicuda,
Careta faz ao sorrir.
Livre das velhas pregas
Não sente a testa franzir,
Agradece ao botox
Pelas pregas destruir.
*
Respeito as minhas pregas,
Respeite as suas também.
Não tem jeito que dê jeito,
Quando dona idade vem.
Mostram nas mãos e pescoço
A idade que a gente tem.
*
A prega é como cacimba, 
Cavada num bom lugar
Quanto mais água se tira,
Mais nasce pra se tirar.
Assim é a trajetória
Da mulher se preguear. “

Dalinha Catunda
.
ZEWALTER
Pra lhe dizer a verdade,
Vejo rugas só num canto
Dos olhos amendoados.
Porém, não são assim tanto,
Só se for mais para baixo,
Como de repente eu acho
Para causarem espanto.
.
DALINHA CATUNDA
As pregas que tenho embaixo
Não posso mostrar pra tu,
Se eu mostrasse, com certeza,
Acabava em sururu;
Meu escracho não é tanto,
Se contente com as do canto,
Vou lhe poupar o rebu.
.
ZEWALTER
Ufa! Fiquei assustado
Com seu jeito de rimar.
Vem aí chumbo do grosso
Comecei a imaginar:
Se bem conheço a poeta,
Vai botar o meu na reta
Sem sequer aliviar.
.
DALiNHA CATUNDA
Eu não me espanto com pouco
Nem venha me cutucar.
Você chegou provocando,
Eu quieta em meu lugar.
Se eu franzir a minha testa,
A brincadeira não presta
E você vai me aturar.
.