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quarta-feira, 24 de julho de 2013

A LITERATURA DE CORDEL NA EDUCAÇÃO

CORDEL DE SAIA vem, mais uma vez, trazer à baila a discussão sobre a inclusão da literatura de cordel na educação.
 
A literatura de cordel na educação. (por Maria Rosário Pinto)
*
A importância de estudar o cordel em sala de aula está sendo enfatizada em projetos ousados e inovadores, como os que veem ocorrendo em Campina Grande, Pb, através do poeta Manoel Monteiro da Silva, que desenvolve atividades na Universidade Rural de Campina Grande em educação de crianças e adultos; e, o Acorda Cordel, (http://fotolog.terra.com.br/acorda_cordel:107), coordenado pelo poeta popular, radialista, ilustrador e publicitário cearense Arievaldo Viana Lima, em Fortaleza, Ce., Sávio Pinheiro, médico, também cearense e, que dirige suas temáticas para a área de saúde pública, em especial à saúde da mulher; Josenir Lacerda, do Crato, Ce, volta suas temáticas para as plantas medicinais dentre outros assunto; Dalinha Catunda, Ipueiras, Ce, residente lá e cá no Rio de Janeiro, preocupa-se com a mulher, do ponto de vista da defesa de seus direitos, além de narrar fatos do cotidiano do sertão e da cidade, todos, membros da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, dentre outros tantos poetas e poetizas que, hoje estão preocupados em divulgar seus trabalhos e despertar o interesse público para esta forma tão simples de observar a natureza ambiental, social, política e humana.

Inserir a literatura de cordel nas salas de aula, em todas as fases do ensino: fundamental, segundo grau e, também para a alfabetização de adultos, justifica-se face ao caráter lúdico e informativo, além de constituir-se em importante ferramenta para o estudo da estruturação poética – verso, métrica, rima, ritmo e oração.

A literatura de cordel é um veículo que permite ao povo participar da vida do país, debater a realidade, expressar suas necessidades e aspirações. Retratando tradições, costumes, lendas e acontecimentos; e, trazendo consigo todo um conjunto de manifestações artísticas e culturais. Sua importância é inestimável para a história e para o folclore - não apenas do Nordeste, mas de todo o país.

Situar a literatura de cordel no Brasil – como aqui chegou, onde melhor se adaptou e como se desenvolveu e continua sua rota de sucesso, por meio da oralidade dos cantadores/repentistas, e de veículo de comunicação como o rádio, televisão, cinema, as asas da internet, que a faz percorrer o caminho de volta a Península Ibérica, agora, como gênero genuinamente brasileiro, implica qualidade e responsabilidade.

Observar que a maioria dos poetas, por estarem comprometidos com suas comunidades e com os acontecimentos do Brasil e do mundo, em geral, abordam temáticas de interesse geral, sob várias formas e conteúdos temáticos como:

ABECÊ – forma de composição em que o poeta de cordel inicia as estrofes de seu poema seguindo a seqüência de letras do alfabeto - (A) a (Z). É composto em sextilhas (estrofes de seis versos) ou setilhas, (estrofes de sete versos) e aplica-se a qualquer tema conforme ilustração ainda Franklin Maxado Nordestino [Franklin de Cerqueira Machado]. O cordel do cordel. São Paulo: [s.n.], 1982. 8 p
(...)
No Brasil ele ficou
Chamado de abecê
Ou de folheto de feira.
Você pode isso ler.
E ficou mais no Nordeste
Com seu povo a sofrer.

BIOGRAFIA (tratam da vida e obra de personalidades religiosas, políticas; e do universo das ciências, letras e artes);
EDUCAÇÃO ESCOLAR (vai de encontro às necessidades de formação de alunos em qualquer idade, com a publicação em versos de cartilhas gramaticais, de saúde pública, ecologia, preservação da natureza, dentre tantos outros assuntos);
SAÚDE PESSOAL (esclarecem crianças, jovens e adultos sobre cuidados especais com sua própria saúde, hábitos de higiene, cuidados no consumo de alimentos, atenção para a qualidade e preservação de lavouras e trato de animais);

POLÍTICAS PÚBLICAS (esclarecem e reivindicam sobre a qualidade da saúde pública –, reclamam investimentos nas áreas escolares, hospitalares, programas de saneamento básico, de combate às doenças endêmicas, de preservação do meio ambiente, ampliação de programas habitacionais, segurança pública; etc.);
MEDICINA POPULAR (o poeta de cordel aborda cotidianamente este tema, também desenvolve certos medicamentos caseiros, como unguentos, xaropes, chás de ervas, épocas mais propícias para o plantio e a colheita – todos os conhecimentos que são transmitidos pela oralidade de geração em geração. São publicados, normalmente, em folhetos intitulados Anuários ou Almanaques – aí também se referem aos métodos dos trabalhos agrícolas – melhores estações para o plantio e a colheita);
ROMANCE (do ponto de vista da forma o romance obedece a critérios rígidos quanto à apresentação – devem necessariamente ser compostos em sextilhas, 7 sílabas e iniciar-se com um versos de apelo ao leitor.
NOTÍCIA/REPORTAGEM/CRÔNICA (do ponto de vista da forma a notícia também tem critérios próprio de apresentação. Como sagaz observador do mundo e de seus acontecimentos, o poeta sai na vanguarda da notícia e da crônica, esclarecendo sobre os últimos acontecimentos do momento – em versos). No passado o caráter foi essencialmente informativo, noticioso; hoje, assume a crítica jornalística.

Cantoria, Desafio e Peleja — a arte de cantar a poesia, por meio de desafio entre dois cantadores. As cantorias ou pelejas são sempre iniciadas e terminadas por sextilhas e apresentam-se sob várias modalidades como: sextilhas de cantoria, galopes, martelos, mourões; entre outras. Encontramos também as pelejas em que o poeta narra desafios guardados na memória, como nos evidencia Manoel Messias em Peleja de Manoel Messias com Francisco Carolino. Juazeiro do Norte : Tipografia São Francisco, [19--], 16 p

Também o folheto Peleja de Manoel Camilo com Antonio Correia, de autoria do próprio Manoel Camilo dos Santos nos mostra a variedade de temas percorridos pelos poetas e cantadores.

Muita gente já conhece
Quem é Antonio Correia
Um cantador conhecido
Da capital à aldeia
A quem se pode chamar
Um vate de musa cheia.

Porque Antônio Correia
Tem ciência e elemento,
Conhece bem a Botânica
E canta com fundamento
Geografia e Lunário
Novo e velho Testamento

Conteúdo:

O poeta de cordel é um observador do mundo, do meio social em que vive e, assim, distribui suas observações em versos, por meio de grandes temas da literatura de cordel, o trecho poético, de Franklin Maxado Nordestino [Franklin de Cerqueira Machado]. O cordel do cordel. São Paulo: [s.n.], 1982. 8 p , abaixo, aponta para alguns dos temas mais recorrentes:
(...)
O cordel tem seus folhetos
Que também são biográficos.
Têm os que descrevem exemplo,
Mas também os pornográficos,
E têm os que dão notícias,
Parecendo jornais gráficos.

Tem os romances de bichos
Misteriosos, mandingueiros,
Que falam, cantam, casam.
Tem os heróis milagreiros,
Mágicos, cômicos, históricos,
Irônicos ou macumbeiros.

Os de pelejas são célebres
Como a de Zé Pretinho,
Cego Aderaldo, Bandeira,
Fabião e Passarinho,
Ana Roxinha, Milanês,
Riachão e Canhotinho.”

Biografia — folhetos que relatam a biografia de grandes personalidades, seja da história, da filosofia, do mundo político, intelectual, artístico, religioso, etc. São inúmeros os folhetos que tratam da vida e obra de políticos como Getúlio Vargas; filósofos, como Platão; religiosos como Frei Damião, Padre Cícero e sobre a vida de Papas de todas as épocas. Vejamos o exemplo de Cavalcante, Rodolfo Coelho. Dr. Edison Carneiro - o gigante do folclore afro-brasileiro. Salvador: Tipografia A :Tipografia Ansival, 1977. 8 p.
Em 2012, comemora-se o centenário do folclorista Édison Carneiro
.

Cangaço — folhetos que relatam as lutas travadas por grupos de cangaceiros. São conhecidos como folhetos do Ciclo do cangaço. Apolônio Alves dos Santos nos fala do cangaço no folheto Façanhas de Lampião.
"(...)
Quem conheceu a história
do cangaço do sertão
conta detalhadamente
a vida de Lampião
foi com este que obtive
esta real descrição.

Como ainda tenho lances
arquivados na memória
já porque outros poetas
não chegaram ter a glória
de contar nem a metade
desta sua longa história.”

Educação — folhetos que abordam temas educativos. Cada vez mais freqüentes, especialmente, em momentos de grandes campanhas de educação, saúde pública, preservação do meio ambiente, (enchentes, queimadas e secas). O poeta Manoel Santa Maria em seu folheto Defenda-se contra o cólera, evidencia a presença do poeta de cordel na divulgação das políticas de saúde pública.

Não vou lhes brindar com nada
Artístico no momento.
Serei breve e objetivo
Para lograr meu intento.
Minha função é didática,
No Cordel que ora apresento.

Em Grego, no masculino,
Era “o cólera”, mas não
Sou filósofo pra entrar
No âmago dessa questão.
Sou apenas cordelista
De alma, corpo e coração!


Segundo as autoridades
Sanitárias eis aqui
Os cuidados a tomar.
Pesquisei e converti
Em versos simples, diretos,
Neste Cordel que escrevi.


É uma infecção aguda,
Contagiosa, causada
Pelo Vibrião Colérico,
E que se não for tratada
Com a urgência devida
Decreta o fim da fornada!”


E o poeta segue sua jornada esclarecedora sobre as medidas a serem tomadas para evitar a contaminação, finalizando com a estrofe:
(...)
Finalizando, eu espero
Que este folheto lhe ajude
Contra o cólera, porém
A higiênica atitude
É sua melhor defesa,
Tratando-se de saúde!”

O poeta de cordel consciente de seu papel na sociedade brasileira buscas, junto a estados e municípios programas de inserção da literatura de cordel na grade curricular das escolas, como nos mostra Arievaldo Viana Lima, nos dois versos, extraídos do título Origens do cordel, parte que faz do folheto, Encontro de Zé Ramalho com Raul Seixas na cidade de Thor, 2004:
(...)
Conheço muitos lugares
Nos cafundós do sertão
Onde o cordel é usado
Para alfabetização
É o Professor Folheto
Herói da educação”
(...)
Agora na educação
O folheto faz figura
As escolas descobriram
Que cordel é cultura
Meus parabéns para nossa
Popular literatura”

Lenda — As lendas brasileiras constituem tema dos mais recorrentes na literatura de cordel, como nos mostra o poeta Gonçalo Ferreira da Silva, presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel nos folhetos Lenda da Vitória Régia, Lenda do Caipora, Lenda do Saci Pererê e, tantos outros:
(...)
Quem conhece um Saci
conservará na lembrança
um moleque brincalhão,
peralta que não se cansa
ou seja: um gênio lendário
com espírito de criança.

Notícia/Reportagem/Crônica — folhetos que tratam de notícias de interesse social, fatos de grande repercussão no mundo, como: chegada do homem à lua, escândalos políticos e sociais, tragédias (World Trade Center), desastres aéreos, ferroviários, rodoviários fluviais ou marítimos, crimes, guerras, etc. O folheto, nos seus primórdios, supria a carência de veículos de comunicação como jornais, revistas, rádios e a televisão. Este importante papel fica evidenciado nos versos de Mestre Azulão [José João dos Santos]. O que e literatura de cordel?. Japeri (RJ): [s.n., , 20--]. 8 p., em que esclarece o valor do cordel como fonte de informação e notícia:
(...)
Esta cultura tem dado
Informação e ensinos
As escolas do nordeste
Para adultos e meninos
Servindo como jornais
Que levam das capitais
Para os sertões nordestinos”

E segue ressaltando o valor e a credibilidade das informações contidas nos folhetos de cordel e divulgadas em feiras e praças públicas pelos poetas e cantadores:
(...)
Repentista e cordelistas,
São conhecidos demais
Seus repentes e cordéis
São verdadeiros jornais
Que levam pra todas feiras
As notícias brasileiras
E internacionais.


Confiam mais no poetas
Porque são muitos fiéis
Desconfiam dos jornais
Que mentem nos seus papéis
Dizendo em praças e feiras
Que notícias verdadeiras
São aquelas dos cordéis.”

Entretanto, com a proliferação das comunicações, o poeta, já não desempenha o papel de “repórter”, de jornalista”, que dá a notícia. Ele faz um releitura poética dos fatos narrados. Mestre Azulão [José João dos Santos]. Terror nas torres gêmeas. Japeri: [s.n.], 2002. 8 p.

A poeta Dalinha Catunda [Maria de Lourdes Aragão Catunda]. A invasão do Alemão. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Literatura de Cordel, 2011. 8 p., logo na primeira semana dos acontecimentos. Leia, na íntegra no blog Cordel de Saia.
1
Foi notícia nos jornais,
Mostrou a televisão
A desordem na cidade
A tamanha confusão
O ataque de bandidos
E o terror no Alemão.
2
Ó meu São Sebastião,
Mártir Santo Padroeiro,
Proteja a população
Deste Rio de Janeiro
Que sofre com a violência,
Dum grupo de bandoleiro.
3
É polícia pra todo lado
É bandido e caveirão.
Com essa violência toda
Quem sofre é a população
Que fica presa em casa
Com medo da situação.
4
É todo mundo botando
Em suas portas tramelas.
É bala comendo solto,
No asfalto e nas favelas.
Sofre pobre, sofre rico,
Fugindo destas Mazelas.

Romance — O termo remete para o Romanceiro popular brasileiro, aos romances e folhetos orais e escritos, cantados ou recitados, cuja estrutura herdada da Europa adaptou-se aos temas e vozes nordestinas, que tratam de grandes narrativas de guerras, viagens ou conquistas marítimas, feitos heróicos e de aventura. São fragmentos das epopéias medievais conservados na memória do povo e transmitidos pela tradição oral. Os grandes romances têm sempre características comuns, nos seus primeiros versos. Neles o poeta infere um tom apelativo às deusas, aos santos, às musas, na busca de inspiração. O poeta Manoel Camilo dos Santos em seu romance Abel e Margarida, Campina Grande, Tipografia Santos, 1958, assinala :

Deus meu grande protetor”
Me inspira toda a vida
Agora mesmo me deu
Uma lembrança florida
Pra eu criar um romance
De Abel e Margarida”

Existem vários tipos de apelo, como em Ali-Babá e os 40 ladrões, de Severino Borges da Silva;

Dai-me musa dos poetas
Divina inspiração
Pra eu contar uma história
de antigas tradições
do famoso ALI-BABÁ
e dos 40 ladrões”

Em O assassinato da honra ou a louca do jardim, de Caetano Cosme da Silva temos:

Vinde, musa mensageira
do reino de Eloim
traz a pena de Apolo
e escreva aqui por mim
o “Assassinato da honra”
ou a “Louca do Jardim”

Edição, distribuição e venda:

Os primeiros folhetos foram manuscritos passando, posteriormente para textos impressos em tipografias tradicionais, localizadas, principalmente, no Nordeste. O papel mais usado, nos primórdios da produção de folhetos, era o manilha, de baixo custo e boa aderência à tinta tipográfica. Destacaram-se editores como João Martins de Athayde, José Bernardo da Silva, em Juazeiro do Norte, Ceará e, João José da Silva, em Recife. Com a atividade editorial destes poetas e editores criou-se uma vasta rede de distribuidores de folhetos por todo o país. Franklin Maxado Nordestino [Franklin de Cerqueira Machado] , em O cordel do cordel, 1982 informa sobre os primeiros editores:
(...)
Seus poetas são também
Editores e vendedores.
Saem lendo e cantando,
Procurando os leitores
Que gostam das novidades
E versos de mil amores.”

Hoje, com a modernização dos recursos gráficos são poucas as tipografias tradicionais; ampliam-se as editoras dedicadas a este tipo de publicação, preparando seus originais em computadores e realizando impressões em modernas máquinas gráficas A literatura de cordel também está presente na internet, como tema, como assunto de pesquisa, ou através de poemas publicados por cordelistas que dela se utilizam, como ferramenta de trabalho, para veicular seus folhetos. Vale citar o folheto Melo, João Batista. A internet no reino da rapadura. 2ª ed. : Niterói : [s.n., 19--], 12 p.




Dalinha Catunda [Maria de Lourdes Aragão Catunda]. Cordel no balanço das redes. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Literatura de Cordel, 2011. 8 p.
(...)
Escutei cordel em feiras
E rodas de cantoria.
Em encontros com poeta
Onde reinava alegria.
Agora mais abrangente
Continua imponente
Disseminando magia
7
A internet chegando,
Vestiu de asas o cordel,
Que voou pra todo canto,
Como um alado corcel,
Com toda desenvoltura,
Aproveitou a abertura
Para firmar seu papel.
8
Um dia virou folheto
O que era apenas oral.
Chegou à televisão,
A revista, ao jornal.
E na internet brilha
Seguindo a nova trilha
Neste mundo virtual.”


BIBLIOGRAFIA

Localização dos folhetos na Cordelteca – Memória da Literatura de Cordel, da Biblioteca Amadeu Amaral, do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular
Rua do Catete, 179
Tel.: (21) 2285-0441 – ramais 218/231

Tesauro de Folclore e Cultura Popular Brasileira. Disponível em: (www.cnfcp.gov.br)

Folhetos de cordel:

AZULÃO [José João dos Santos]. O que é literatura de cordel? Japeri, RJ : [s.n., 200-].

_______. Mestre Azulão [José João dos Santos]. Terror nas torres gemeas. Japeri: [s.n.], 2002. 8 p
BARROS, Leandro Gomes de. Peleja de Riachão com o diabo. Fortaleza : Editora Tupynanquim, 2001.
_____. O cachorro dos mortos. São Paulo : Prelúdio, [19--]. 32 p.
_____. Os sofrimentos de Alzira. São Paulo : Luzeiro, [19--]. 32 p.
MELO, João Batista. A internet no reino da rapadura. Niterói : [s.n.,19--].
MESSIAS, Manoel . Peleja de Manoel Messias com Francisco Carolino :Juazeiro do Norte : São Francisco, [19--].
NORDESTINO, Franklin Maxado. O cordel do cordel. São Paulo: [s.n.], 1982.
_____. O cordel televivo, futuro, presente e passado da literatura de cordel. Rio de Janeiro: Codecri, 1984.

SANTAMARIA, Manoel. Defenda-se contra o cólera. Araruama: [s.n.], 1992.
SANTOS, Manoel Camilo dos. Peleja de Manoel Camilo com Antonio Correia. Campina Grande : A Estrela da Poesia, 1958
SILVA, Delarme Monteiro da. Nordeste, cordel, repente, canção. Bezerros, PE: Ed. Prop. J. Borges, [19--].
SILVA, Gonçalo Ferreira da. Lenda do Saci Pererê. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Literatura de Cordel, [200-].
_____. Lenda do Caipora. Guarabira : Tipografia Pontes, [19--].
_____. Lenda da Vitória Régia. Guarabira : Tipografia Pontes, [19--].
LIMA, Arievaldo; Viana; LIMA, Klévisson Viana e, Zé Maria de Fortaleza. A didática do cordel. Fortaleza : Editora Tupynanquim, 2005.
AlLENCAR, Edigar de. Vida e morte gloriosa do grande músico negro Pixinguinha. Juazeiro do Norte : Mascote, 1982. 18 p.
SILVA, Minelvino Francisco. Vida, profissão e morte de João Marrtins de Athayde. Salvador : Núcleo de Pesquisa e Cultura da Literatura de Cordel, 19--. 8 p.
Jota Rodrigues [José Rodrigues de Oliveira]. O cordel e a medicina popular. [S.l.: s.n., 19--]. 8 p.
______. Origem e identidade do cordel. Nova Iguaçu : [s.n.], 1994. 8 p.
______. O cordel na pedagogia. Nova Iguaçu : [s.n.], 1983. 8 p.
Nordestino, Franklin Maxado. O cordel do cordel. São Paulo: [s.n.], 1982. 8 p.
Cavalcante, Rodolfo Coelho. Origem da literatura de cordel e a sua expressão de cultura nas letras de nosso pais (para colégios e faculdades). Salvador : [s.n.], 1984. 8 p. (Literatura de Cordel, n. 1884)

Santos, Juvenal Evangelista. Origem da literatura de cordel. Teresina : Gráfica Mendes, 1984. 22 p.
Silva, Gonçalo Fereira dos. Tragédia aérea mata Mamonas. Rio de Janeiro : Academia Brasileira de Literatura de Cordel, 1996. 8 p.
Santos, José João dos. O que e literatura de cordel?. Japeri (RJ) : [s.n., 20--]. 8 p.
Folheto patrocinado pelo Prefeito de Japeri, Doutor Carlos Moraes Costa
______. O caos nos hospitais públicos. Japeri : [s.n.]. 8 p.
______. O projetão a reconstrução nacional e o trambique da previdência. Araruama: [s.n.], 1991. 8 p.
Zé Maria de Fortaleza [José Maria do Nascimento] (poeta popular). A gramática em cordel. Fortaleza: Tupynanquim, 2007. 16 p

Livros:

Cascudo, Luís da Câmara. Vaqueiros e cantadores : folclore poético do sertão de Pernambuco, Paraiba, Rio Grande do Norte e Ceará. Rio de Janeiro : Ediouro, [199-]. 275 p. (Brasileira de ouro)

LITERATURA popular em verso : estudos. Rio de Janeiro : Fundação Casa de Rui Barbosa, 1973. xvi, 421 p. : il. (Textos da lingua portuguesa moderna)

Curran, Mark J. Historia do Brasil em cordel. 2. ed. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 2001. 283 p.: il.

NOGUEIRA, Maria Aparecida Lopes. O cabreiro tresmalhado: Ariano Suassuna e a universalidade da cultura. São Paulo : Palas Athena, 2002.


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