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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

UM GRUDE SÓ

UM GRUDE SÒ
*
É o friozinho chegando
 E tu agarrado mais eu.
 É rede se balançando
  No chamego teu e meu
  E nesse grude danado
  Meu corpo fica suado
  Debaixo do corpo teu.
*
Lá na cama de conchinha
  Tu és o meu cobertor.
 Suspirando em meu cangote
  Vai atiçando calor,
  E assim viro a madrugada,
 Acordo tonta e suada
 Nos braços do meu amor.
*
Foto e texto de Dalinha Catunda
Na foto, redes no alpendre de minha casa em Ipueiras -Ce

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