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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

FELIZ ANIVERSÁRIO!!!


28 de outubro

28 de outubro
Começando o verão
Neste dia ela faz anos
É poeta do sertão
Canta valores da terra
Otimista até na guerra
Meiga flor do sertão

Hoje é seu aniversário
Das poetas, a mais bela
Ela dança, canta, salta
De uma forma singela
O seu olhar tem o brilho
De quem traça seu trilho
Pela estrada mais bela

Fica lá em Ipueiras
A sua terra natal
Dali ninguém a tira
Ama todos sem igual
Na cacimba ou no açude
Faz parte de sua virtude
É um amor fraternal

Ela é sempre generosa
Distribui o seu amor
Almeja o crescimento
Seu incentivo é clamor
Seus amigos, os poetas
Para ela fazem festas
Agradecem com louvor

Mas também não é santinha
Se não lhe pisarem os calos
Dela terão gratidão
Merecem os seus regalos
Espalha sua alegria
Dia e noite, noite e dia
Do amor, sabe os atalhos

Neste dia importante
Grande é a comemoração
Haverá grande festança
Receberá saudação
Dos amigos mais chegados
E também dos afastados
Carinhos de coração

Aceite estas flores
Como prova de carinho
Elas são multicolores
Pra enfeitar o seu caminho

Beijinhos,
Rosário Pinto
Veja também:
http://rosarioecordel.blogspot.com

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Cordel de Saia e um Salto para o Futuro



Salto para o Futuro

Salto para o Futuro integra a grade da TV Escola (canal do Ministério da Educação).  É exibido diariamente às 19h na TV Escola e reprisado às 8h e às 15h. Produzido pela TV Brasil, o programa é apresentado em reprise na grade da emissora e também pode ser assistido na página www.tvbrasil.org.br às 05h50. É exibido simultaneamente pelos canais DirecTV e Sky.

Esta semana (de 18/10 a 24/10/2010) a programação está voltada para a literatura de cordel, com entrevistas e depoimentos de vários poetas de cordel, xilógrafos, pesquisadores e professores.

A Academia Brasileira de Literatura de Cordel – ABLC esteve representada pelo seu presidente e por vários de seus membros entre poetas, músicos, xilógrafos e pesquisadores da área. A temática central foi a presença da literatura de cordel na sala de aula, como importante ferramenta na grade curricular das escolas.

Maria Rosário Pinto e Dalinha Catunda [Maria de Lourdes Aragão Catunda] ofereceram depoimentos ao lado de poetas de renome e de pesquisadores, reconhecido pelos trabalhos desenvolvidos sob a temática da literatura de cordel.

Foto: Fernando Assumpção


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

SALA DE VISITA RECEBE - Geraldo Aragão


É com grande alegria e entusiasmo que Cordel de Saia recebe o professor, poeta de cordel e Vice-presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel - ABLC, Geraldo de Oliveira Aragão, natural da cidade de Nossa Senhora da Glória, Estado de Sergipe, antes da sua emancipação (1938) chamava-se Boca da Mata. Radicado na cidade do Rio de Janeiro desde 1969, por quem  revela paixão, após conhecer o Mar, como descreveu “a utopia materializa”:que nos oferece esta bela homenagem.  Dalinha Catunda e eu, Maria Rosário Pinto estamos sensibilizadas com o poema.

CORDEL DE SAIA
(HOMENAGEM)

HOJE EU VIM MATAR A SEDE
NA FONTE DA POESIA
EXPOR O MEU PENSAMENTO
CUNHADO DE ANALOGIA
DIZER DA SATISFAÇÃO
VIVER SEM CONTRADIÇAO
IRRIGANDO A ALEGRIA

NÃO SOU MOTE DE CORDEL
QUE MEREÇA SER CANTADO
MAS TAMBÉM NÃO SOU ENTULHO
PRA SER NO LIXO VASADO
DIGO O QUE NO PEITO BROTA
MINHA MENTE NÃO SE EMBOTA
SE O VERSO CHEGA ATRASADO

DO OLHO D’AGUA QUE  NASCE
EM BREVE SERÁ RIACHO
FALO DO CORDEL DE SAIA
TENHO CERTEZA, NÃO ACHO
FOI INSPIRAÇÃO DIVINA
DA POETISA DALINHA
É RAPADURA NO TACHO

TEM MARIA DO ROSÁRIO
MENA, MADRINHA LOUVADA
É UM TRIO DE VALOR
TERRA FÉRTIL E LAVRADA
JÁ COMEÇOU A CHOVER
É SÓ TER  OLHOS  PRA VER
A SEMENTE ESTÁ PLANTADA

Geraldo Aragão-17.10.2010
 

sábado, 16 de outubro de 2010

Plenária ABLC - outubro 2010

Plenária dedicada a Catullo da Paixão Cearense com palestra do Acadêmico Chico Salles – o poeta, músico e cantor

Academia Brasileira de Literatura de Cordel/ABLC
Rua Leopoldo Fróes, 37 – Santa Teresa
DATA: 16 de outubro de 2010
Pauta: Homenagem a Catullo da Paixão Cearense

A plenária da ABLC, do próximo sábado, com palestra do poeta, músico, cantor  e Diretor Cultura da instituição, Chico Salles, será em homenagem a seu patrono Catullo da Paixão Cearense, cadeira nº 10. Em seus 22 anos a ABLC atinge a juventude totalmente revigorada, com inúmeras iniciativas no desenvolvimento de novos projetos.
Convidamos os amigos e convocamos os confrades 

sábado, 9 de outubro de 2010

GALERIA DE FOLHETOS

Galeria  de folhetos: uma homenagem a poeta e amiga
Dalinha  Catunda 

     Dalinha Catunda, Maria de Lourdes Aragão Catunda, poeta popular, natural de sua Ipueiras, CE, de onde tira toda a sua inspiração, nos apresenta uma poesia leve e que brota da alma, borbulhante como água de uma fonte que nunca se esgota. Sua temática é sempre corajosa, carregada de humor e com rimas impecáveis. Sua criatividade/atividade é intensa, explode ao menor sinal. Basta cutucá-la com um tema qualquer, que logo começa um novo poema.
Conheci Dalinha Catunda, numa época em que pensava não ser mais possível fazer novas e duradouras amizades. Engano meu, ficamos amigas e mais que isto - parceiras. Um tipo de parceria peculiar – voltada para a produção poética, em que Dalinha evidencia toda a sua versatilidade, humor e qualidade em suas composições. Além disso – é uma pessoa extremamente generosa para com os amigos. É responsável pela minha liberdade na busca dos versos.
É na leitura de seus versos que me inspiro. Em Cobra criada, Dalinha nos mostra o que mais a caracteriza poeticamente – versatilidade na criação temática, na arte da composição, da rima e da estruturação das orações. Seus versos fluem, com o humor, que lhe é peculiar. Sua coragem e generosidade são contagiantes, nos anima na busca de novos caminhos. Por esta razão me atrevo a dizer que Dalinha Catunda é o que os grandes menestréis identificam como poeta de musa cheia.
Apresento para vocês
Uma Cobra bem criada
Versos de Dalinha são,
Pra ficar embasbacada
Seu humor é transbordante
E de forma apimentada
 (Maria Rosário Pinto)
Membro da ABLC
O verso que dedico a ela são fruto de sua generosidade e incentivo

 



segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O SERTANEJO

Sertão de Ipueiras-Ceará
O SERTANEJO



O Sertanejo quando sai

Do seu querido torrão,

Só sai porque necessita,

Sai porque tem precisão.

Se fosse mesmo por gosto,

Jamais deixaria seu chão.



Nos alforjes carregados

Transporta tristeza e dor.

Saudades da lua cheia,

Das noites no interior.

Do amanhecer do dia

Com galo despertador.



Com olhos marejados,

Lacrimeja de emoção.

Quando escuta no rádio

Ou mesmo na televisão,

Canções que antes ouvia

Em seu saudoso sertão.



Dói na alma dói no peito,

É bem grande a emoção,

Do “sertanejo que é forte”,

Mas vira menino chorão,

Se sente a saudade telúrica

Batendo em seu coração.
 
Texto e foto de: Dalinha Catunda
Visite também: www.cantinhodadalinha.blogspot.com

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

FERROVIAS, JÁ !

1
Amigos quero falar
De um fato interessante
Lá no século passado
Ocorreu algo importante
A era da nossa borracha,
Em um impasse se acha
Que parece relevante
2
Um acordo especial:
Nos devolveria o Acre
O Tratado de Petrópolis
Colocou ali seu lacre
Com a definitiva posse
Nada mais há que acosse.
É brasileiro o Acre.
3
Um estado tão distante
E a expansão da borracha
Pedia a interferência
Uma política atuante
Para as comunicações 
E também as produções
Escoamento integrante
4
Até hoje não entendo
Por que tanto investimento
Em rodovias tão caras
Falta ideia e pensamento
Com danos ao ambiente
Nosso clima hoje é quente
Por faltar discernimento
5
Não podemos esquecer
Da Madeira Mamoré
Projeto de ousadia
Começou andar de 
Pelos transtornos criados
Muitos foram dizimados
Perdendo a própria 
6
Uma doença implacável
Impediu a construção
Daquela qu’ inda seria
A grandeza da nação
Ligando norte e nordeste
Indo pro sul e pro leste
Escoando a produção
7
Nunca haverá igualdade
Só com estrada e asfalto
Encarecem os produtos
Os preços, são um assalto
O transporte é mais caro
Estes preços, não encaro
Vivemos em sobressalto
8
As florestas arrasadas
Prejudicam nosso clima
As pastagens predominam
Tudo à volta desanima
É preciso esperança
A ciência sempre avança
Sei que tudo ela examina
9
Nosso país necessita
De norte a sul nos ligar
Num país continental
Ferrovias espalhar
Indo em busca de igualdade
Somos uma irmandade
Pr’ este país se aprumar

(Maria Rosário Pinto)
Veja também:
http://rosarioecordel.blogspot.com